segunda-feira, 26 de setembro de 2011

POMAR - a vez da Romã

Figura 01: futura flor. 
Nome comum:  romã
Espécie: Punica granatum.

Uma outra espécie frutifera do nosso pomar que já está dando flores e futuros frutos  é a romã. Neste final de semana conseguimos captar a imagem de uma futura flor que logo se abrirá! (figura 01).

Figura 02: fruto (romã)

 Seus princípios ativos são: manita, ácido gálico, pelieterina, isopelieterina, grenadina, puricina e tanino. A romã é rica em vitamina A, que ajuda a manter a pele bonita e saudável e ajuda a visão. Também é rica em vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B5, B6), que auxiliam a circulação, aumentam a resistência às infecções, facilitam a eliminação de líquidos, previnem o estresse. Contém também pequenas frações de ferro e cálcio.
Auxilia nos seguintes problemas de saúde
  • Diarréia e cólicas;
  • Dor de garganta ou inflamações na boca: esta é a indicação mais famosa! Melhora as inflamações de garganta e as aftas bucais;
  • Furúnculos e abscessos;
  • Solitária: a solitária é uma doença causada por vermes, que é contraída ao comer carne de porco ou de boi cruas ou mal cozidas;
  • Varizes: a romã aumenta a resistência das paredes das veias e pequenos vasos, prevenindo as varizes.



terça-feira, 13 de setembro de 2011

AVIFAUNA DO CONDOMINIO N.09

Nome científico: Cyanocorax caeruleus
Nome comum: Gralha-azul

Características:

Mede cerca de 39 cm de comprimento. De uma coloração geral azul vivo e preta na cabeça, na parte frontal do pescoço e na superior do peito. Machos e fêmeas tem a mesma plumagem e aparência embora as fêmeas em geral sejam menores.
As gralhas azuis são aves muito inteligentes. Sua comunicação é bastante complexa consta de pelo menos 14 termos vocais (gritos) bem distintos e significantes. Gregárias, as gralhas azuis formam bandos de 4 a 15 indivíduos hierarquicamente bem organizados, inclusive com divisão de clãs, bandos estes que se mantêm estáveis por até duas gerações. 

Reprodução:
No período reprodutivo que se inicia em outubro e se prolonga até março, todos os indivíduos colaboram na construção de ninhos nas partes mais altas das mais altas árvores. No ninho feito de gravetos, de cerca de 50 cm de diâmetro, em forma de taça, são postos 4 ovos, em média, com coloração azul-esverdeados com numerosas manchas claras. 

Alimentação:
Baseada tanto em fonte animal como vegetal, a qual varia desde insetos, pequenos animais invertebrados como anfíbios, frutos e sementes. É comum o ataque a ninhos de outras aves, com predação de ovos e filhotes.

Hábitos:
Varia de rara a localmente comum no interior e nas bordas de florestas e capoeiras arbóreas. Porém, não é correta a opinião de que a gralha-azul seja uma ave típica e exclusiva dos pinheirais, pois habita também regiões de Mata Atlântica. Apresenta o hábito de esconder sementes de pinheiro, como meio de guardar comida, esquecendo-se com freqüência de algumas delas. Por isso, acredita-se que a gralha-azul seja importante para a germinação e desenvolvimento do pinheiro-do-paraná.
A gralha-azul é o principal animal disseminador da araucária uma vez que, durante outono, quando as araucárias frutificam, bandos de gralhas laboriosamente estocam os pinhões para deles se alimentar posteriormente.
Neste processo, as gralhas azuis encravam fortemente os pinhões no solo ou em troncos caídos no solo, já em processo de putrefação, ou mesmo nas partes aéreas de raízes nas mesmas condições, local propício para a formação de uma nova árvore.

CONHEÇA PARA PRESERVAR!
Sabendo que as Gralhas se utilizam de árvores de grande porte para construirem seus ninhos, passamos a entender como é importante preservar a mata contra o desmatamento! A ausência de árvores de grande porte elimina as chances de reprodução desta ave.

domingo, 11 de setembro de 2011

Floração das laranjeiras


Nosso pomar está todo faceiro!! Além das amoras que estão crescendo e se desenvolvendo bem , agora é a vez das laranjeiras, inclusive as mudas que foram plantadas a pouco tempo! Todas estão lançando novos brotamentos e algumas, principalmente as da época, já estão florescendo para futuramente produzir laranjas!!

A foto acima mostra o seu principal agente polinzador. Esta pequena abelhinha chamada de Irapuã, é uma das responsáveis por originar as laranjas que tanto gostamos!

A irapuã (Trigona spinipes) é uma abelha social brasileira, de coloração negra reluzente e extremamente agressiva. Não possui ferrão, nem dá picadas, mas se enrosca agressivamente nos pelos e nos cabelos das pessoas e isso acontece pois seu corpo está normalmente coberto por resinas de árvores como do pinus ou eucalipto.  Ao visitarem as flores, o pólen fica colado no seu corpo devido a estas resinas e quando pousam em outra flor vizinha, este mesmo polen fecunda as flores que então irão originar os frutos.

Quando se sentem ameaçadas essas abelhas procuram penetrar orifícios de percebidos inimigos, como nas orelhas e nas narinas de animais mamíferos, inclusive de seres humanos. Mede de 6,5 mm a 7 mm de comprimento, com pernas ocreadas e asas quase negras na metade basal e mais claras na metade apical.

Também é conhecida pelos nomes de abelha-cachorro, abelha-de-cachorro, abelha-irapuá, abelha-irapuã, arapica, arapu, arapuá, arapuã, aripuá, axupé, caapuã, cabapuã, enrola-cabelo, guaxupé, irapuá, mel-de-cachorro, torce-cabelo, cupira, e urapuca.

Os ninhos da abelha "irapuá" são de coloração escura, possuem formato globoso e geralmente se localizam na copa de árvores.

JARDIM POSTERIOR: renovando o canteiro



Nome popular: Moréia-bicolor; Dietes; Moréia.
Nome científico: Dietes bicolor (sin. Moraea bicolor).

Neste final de semana foi iniciada a recuperação de um dos canteiros do jardim posterior. Foram plantadas inicialmente 39 mudas de Moréia. Esta espécie foi escolhida, em substituição às indicadas no projeto paisagitico, pelo fato de ter se adaptado bem ao solo (argiloso) e ter se desenvolvido com sucesso. Isso foi evidenciado a partir de um teste que realizamos anteriormente para verificar como a planta iria se comportar.


Figura 01: teste anteriormente iniciado com mudas de Moréia para avaliar o desenvolvimento no solo.

Moréia-bicolor é uma planta florífera muito usada no paisagismo tropical, tanto pelas suas belas flores e folhagens quanto pelo fato de não exigir manutenção constante. Herbácea rizomatosa, entouceirada, perene, de folhagem e floração ornamentais, de 50 a 70 cm de altura.

Figura 02: parte do canteiro do jardim posterior com novas mudas de Moréia.


Figura 03: outra visão do canteiro.


Figura 04: proposta final após o crescimento.

Suas inflorescências formam-se várias vezes ao ano, contendo flores amareladas com manchas alaranjadas e marrom-escuras no centro.
É tolerante a baixas temperaturas de inverno, podendo ser cultivada em quase todo o território nacional.

Verniz no madeiramento da ponte.

O madeiramento da ponte recebeu neste final de semana um tratamento com verniz. O procedimento visa impermeabilizar e proteger a peça.

Figura 01: madeiramento da ponte antes do tratamento.


Figura 02: madeiramento da ponte depois do tratamento.

Jerivás em desenvolvimento...


Os Jerivás do jardim frontal estão ganhando um tratamento nesta época para que possam entrar na estação da primavera com força total.
Alguns ainda estão sendo "desafogados" devido à dificuldade de crescimento que se encontram  pela presença de restos de bainhas antigas que acabam pressionando as folhas jovens.
Estão sendo realizados o coroamento ao redor para que possam receber a adubação de que estão precisando.

Jerivá e coquinho são dois nomes vulgares do Syagrus romanzoffiana, uma palmeira nativa da Mata Atlântica no Brasil, mas que pode ser encontrada em diferentes tipos de florestas, como restinga, floresta ombrófila densa, floresta estacional semidecidual, mata ciliar, mata paludosa, floresta estacional decidual, cerrado.

Também é chamado de baba-de-boi, coco catarro, coqueiro, coqueiro-gerivá, gerivá, coquinho, coquinho-de-cachorro ou jeribá.

A fruta amarela, que é ovalada, não passa de 3 centímetros na sua parte maior. A parte externa, carnosa, é composta de uma mucilagem adocicada muito apreciada por alguns animais, como papagaios e maritacas  ou mesmo por cachorros e pelos humanos, principalmente a criançada, sendo uma lembrança comum aos interioranos a quebra destes coquinhos batendo com pedras, para alcançar as suas amêndoas. Floresce e frutifica em diferentes meses do ano, dependendo da região em que se encontra.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ganhando novas forças!

Com a proximidade da primavera, nossas trepadeiras da guarita já estão começando a lançar novos brotamentos para entrar na nova estação cheia de flores!!

  • Nome Científico: Bougainvillea glabra
  • Sinonímia: Bougainvillea glabra var graciliflora
  • Nome Popular: Primavera, três-marias, buganvília, buganvile, sempre-lustrosa, santa-rita, ceboleiro, roseiro, roseta, pataguinha, pau-de-roseira, flor-de-papel
  • Ciclo de Vida: Perene

Trepadeira lenhosa, de florescimento abundante e espetacular. Suas folhas são pequenas, lisas, levemente alongadas e brilhantes, diferenciando-a da B. spectabilis.
As flores são pequenas e projetadas, de coloração amarelo creme, envolvidas por brácteas róseas.

Pode ser conduzida como arbusto, arvoreta, cerca-viva e como trepadeira, enfeitando com majestade pérgolas e caramanchões de estrutura forte.
Devem ser cultivadas em solo fértil, previamente preparado com adubos químicos ou orgânicos, sempre a pleno sol. Oriunda de sul do Brasil, de característica subtropical, ela suporta muito bem o frio e às geadas, vegentando bem em áreas de altitude também. Requer podas de formação e de manutenção anuais, para estimular o florescimento e renovar parte da folhagem.

NOVOS MORADORES NO CONDOMINIO.


No final de semana passado cerca de 4 filhotinhos de Quero-Quero nasceram no condomínio!! Aos visitantes e moradores que transitarem de carro, tomem cuidado pois eles estão descobrindo o novo ambiente pelo arruamento e arredores!


Figura 01: Filhotinho descansando no lote.

Figura 02: Filhotinho de Quero-Quero andando pela calçada.