Nome cientifico: Annona muricata
Nome comum: Graviola ou Pinha
A graviola ou pinha da Guiné-Bissau (Annona muricata) é uma planta originária das Antilhas, onde se encontra em estado silvestre. No Brasil, tornou-se subespontânea na Amazônia, sendo cultivada principalmente nos estados do Nordeste. Prefere climas úmidos, baixa altitude, e não exige muito em relação a terrenos.
Figuras 01: Graviola plantada no pomar do condominio. Brotos de flores que em breve estarão abertos.
A graviola é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura) e encontrada em quase todos os países tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos. Os frutos tem forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 800 gramas e dando o ano todo. Por ser uma fruta tropical é muito utilizada na fabricação de sucos. Possui uma boa quantidade de fibras e de vitaminas.
Contém muitas sementes, pretas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e considerados por muitos semelhante à pinha, chamada no Rio de Janeiro de fruta-do-conde.
PRINCIPIOS MEDICINAIS
Desde março de 2003, e-mails circulam pela internet afirmando que o chá de graviola cura o câncer. Há diversos estudos sobre a anonacina, o composto da graviola que teria efeitos anticancerosos. No entanto, esses estudos foram somente realizados in vitro ou in vivo em animais, não existindo ainda nenhum estudo clínico, em humanos.
Um motivo citado para a falta de estudos clínicos em humanos é o fato de não se poder patentear uma planta, o que leva os laboratórios que patrocinam os estudos a concentrarem as pesquisas nos princípios ativos, acetogeninas anonáceas (ACGs), em vez da planta.
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